Foi na cidade de Pedro Leopoldo que o crânio mais antigo das Américas foi encontrado. Batizado de Luzia pelo biólogo, arqueólogo e antropólogo Walter Alves Naves, o fóssil tem cerca de 12 mil a 13 mil anos. Luzia é a base de vários estudos e teorias sobre o povoamento do continente.
Ao estudar a morfologia craniana de Luzia, Neves encontrou traços que lembram os atuais aborígines da Austrália e os negros da África e formulou a teoria de que a América teria sido feito por duas correntes migratórias. Estas correntes são de caçadores-coletores, ambas vindas da Ásia, provavelmente pelo estreito de Bering, que se formou com a queda do nível dos mares durante a última idade do gelo.